Pois Ias ao Léo
Talvez cansado do estilo pós-barroco
Dormi sentado no banco da igreja
Sonhei que era o santo do pau oco
Quem sabe é assim que Deus me veja
Em meio às trevas, intrépido, olhar brilhante
Entalhado na madeira cor cereja
Acordei pálido, entrevado e trepidante
Isso é que dá um sujeito ignorante
Misturar vinho espumante com cerveja
DIABÓLICA
A fina fera do meu desiderato
Habitué de gestos desumanos
Quem sabe toma-me por Nosferatu
Quando crava a estaca no meu peito
Não quer saber por onde correm os canos