Parando o Mal-Começado
O motivo de eu tê-las colocado na Internet foi menos nobre do que a princípio possa ter parecido.
Sempre me achei um escritor (e daí? Disseram o mesmo ao Paulo Coelho e vejam o que aconteceu: não somente ele, mas o mundo inteiro acreditou!). Além disso, meus conhecidos (vá lá, um ou dois!) me davam força para que escrevesse um livro. E assim o fiz. Resultado: nem meus (dois) incentivadores tiveram o ânimo de lê-lo.
Ainda assim, tive a audácia de levar o tal livro a uma famosa editora paranaense. Para minha total surpresa, o editor, ao abrir o livro na minha frente, não parava de elogiá-lo, dando várias gargalhadas (acredite, pois não tem gente que ri vendo “A Praça é Nossa?”). Começou ali mesmo a negociar o contrato.
Ao retornar para acertar as bases, após alguns dias... Não é que roeu a corda? (aquele ratazana!)
Logo me recuperei do baque. Dois anos e cinco tarjas pretas depois, estava escrevendo novamente, ânimos redobrados.
O resultado desta nova empreitada seria (eu disse “seria”) mostrado todo aqui neste blog, ao preço de banana nenhuma.
Vejam, no entanto, vocês, a força da Internet! Nesta fábrica de malucos, encontrei uns dois ou três corajosos como vocês, meus caros... posso chamá-los de “fãs”? (deixa, vai!..) leitores.
Criei então novo ímpeto para mostrar meus trabalhos a alguma editora (mas desta vez, uma que demonstre alguma sensibilidade – direi que estou doente e que tenho dezenove filhos na faixa dos trinta anos que dependem de mim pra tudo - não uma murina qualquer!). Então fico devendo a vocês (“indulgentes”, pode?) o resto das minhas bobagens. Enquanto isso, por que não revêem as que já estão aqui?
(Resposta, óbvia: porque têm mais o que fazer!)
Termino este lamento com uma das frases por mim cunhadas (não, burro, não é “uma frase das minhas cunhadas”!) que me faz seguir em frente:
“Eu sei que estou sendo reconhecido, só me falta o talento.”
PS.: este blog provavelmente se reativará após o número de novas decepções abaixo:

